terça-feira, 20 de julho de 2010

Cisco pagará US$ 112 mi pelo uso do termo Power-over-Ethernet

A fabricante terá de arcar com royalties, a partir de 2011, pela venda de produtos PoE, além de US$ 9 milhões anuais.

Por Network World/EUA
19 de julho de 2010 - 18h51

A Network-1 Security Solutions - empresa norte-americana que atua na gestão de propriedade intelectual - informou que venceu um processo movido contra a Cisco e quatro outras fornecedoras, pelo uso indevido da patente Power-over-Ethernet.

O processo teve início em fevereiro de 2008, quando a empresa entrou na justiça contra a Cisco e sua divisão Linksys, a Foundry Networks (atualmente Brocade), a Extreme Networks, a Enterasys, a 3Com (agora HP), a Adtran e a Netgear. A alegação dizia que essas fornecedoras estavam infringindo a patente da Network-1, que tinha os direitos sobre o termo Power-over-Ethernet (PoE).

Pela decisão da justiça dos Estados Unidos, a Cisco terá de pagar cerca de 32 milhões inicialmente, além de outros 80 milhões de dólares referentes a royalties nos últimos nove anos.

Já Adtran, Enterasys, Extreme e Foundry também concordaram em entrar na negociação pelo uso das licenças. As companhias pagarão à Network-1 um valor antecipado de aproximadamente 32 milhões de dólares para uso da patente, a qual expira em março de 2020.

Além disso, a Cisco se dispos a pagar royalties, a partir de 2011, baseada na venda de produtos PoE. O valor máximo de pagamentos deve chegar a 8 milhões de dólares até 2015, além de 9 milhões de dólares anuais pelo uso do termo.

Procurada pela redação da Network World, a Cisco não quis comentar o assunto.

Em relação à 3 Com, a empresa foi a única a ser absolvida no processo. Contudo, a decisão não vale para os futuros produtos desenvolvidos com a marca HP. A Netgear, por sua vez, não fez parte da atual decisão por conta de a companhia ter feito um acordo antecipado pelo uso da licença da Network-1.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

10 dicas para usar redes sociais para gerenciar equipes

Confira as orientações de uma especialista para ajudar sua política de gestão em tempos de Web 2.0.

Por CIO/EUA
29 de janeiro de 2010 - 12h26

O ano de 2010 promete grandes rupturas. Depois de um momento de crise internacional, há uma expectativa de que as empresas apostem em novos modelos de negócio e, ao mesmo tempo, valorizem mais os profissionais que estejam preparados para mudanças.

Dentro desse contexto, os gestores de TI, bem como de outras áreas, terão de aprender a utilizar as redes sociais para gerenciar suas equipes, defende a fundadora da consultoria de negócios RiverFork Consulting, Melissa Dutmers. Para ela, a Web 2.0 oferece uma série de ferramentais para reter talentos ou aumentar a produtividade e que, necessariamente, precisam estar no radar dos executivos.


A seguir, Melissa faz uma lista de qual o caminho para que o gestor transforme as redes sociais em aliadas e, por consequência, consiga ser encarado como um agente de mudança pelas organizações:

1. Tenha um blog – Quando se trata de uma grande empresa ou de departamentos com muitos colaboradores, um blog pode ser a alternativa ideal para entrar em contato com as pessoas. É claro que  se comunicar pessoalmente é muito mais eficaz para formar um vínculo com os colaboradores, mas é preciso perceber que não existe tempo hábil para isso, principalmente se levarmos em conta que – embora muitas organizações não saibam – os gestores também têm vida pessoal. A ideia do blog é estender a influência além das fronteiras geográficas representadas por salas, andares, unidades de negócios, cidades e países.

2. Seja transparente – Todos sabem que um alto executivo não pode dizer publicamente o que sabe, mas eles têm a missão de se apresentarem como pessoas reais e comuns. Para isso, a dica é: deixe deu posto de lado por um instante e expresse no blog quem você realmente é por trás do título de liderança na corporação.

3. Conte histórias nos blogs – Não há nada que prenda mais a atenção de um leitor do que uma boa história.

4. Incentive o diálogo – É importante que os gestores façam perguntas nos blogs, respondam a questionamentos e mostrem que realmente são eles mesmos quem gerenciam o site e, além disso, que estão preocupados com as impressões e dúvidas de suas equipes.

5. Realize enquetes – Mesmo que não sejam uma grande ferramenta de comunicação, as enquetes são ótimos parâmetros para que os líderes identifiquem qual, exatamente, é o perfil de seu público mais atuante.

6. Não seja um fantasma – Algumas pessoas reagirão negativamente à iniciativa do blog, bem como a alguns textos postados. No momento em que expressarem descontentamento, é importante que os executivos mantenham o diálogo com essas pessoas. Isso porque, dessa forma, mostrarão que podem argumentar e que ouvem as opiniões contrárias às suas.

7. Demonstre – Nada é mais marcante do que uma imagem. Por isso, é interessante que os “blogueiros executivos” postem vídeos em suas páginas. Uma boa sugestão é a de que entrevistem outros gestores da mesma companhia sobre determinados temas de interesse do público e divulguem no blog.

8. Peça ajuda – É normal que os gestores não estejam familiarizados com as tecnologias colaborativas. Assim, é válido que peçam o auxílio de funcionários mais jovens, demonstrando humildade e reconhecimento dos talentos alheios.

9. Reconheça publicamente – Depois de auxiliados, os líderes devem postar algum comentário reconhecendo em público quão importante foi o apoio daqueles que o ajudaram. Nada é mais gratificante do que o reconhecimento.

10. Vá em frente – As iniciativas às vezes demoram um pouco para cair nas graças do público, por isso é importante que os executivos não desistam do blog e utilizem-no como ferramenta para liderar as mudanças que serão necessárias em 2010.