quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Loja online da Nokia pode ser oportunidade de negócio para desenvolvedores

Barcelona – Interessados já podem enviar seus aplicativos para a Ovi Store. Ganhos podem chegar a 70% da receita gerada com a venda.

Por Redação do COMPUTERWORLD
16 de fevereiro de 2009 - 12h21

A Ovi Store, considerada a "Apple Store" da Nokia - anunciada nesta segunda-feira (16/02) durante o Mobile World Congress, em Barcelona - deve abrir oportunidade de negócios para desenvolvedores de softwares para celulares.

Segundo a fabricante, os desenvolvedores poderão ganhar até 70% da receita gerada com a venda de conteúdo por meio da loja online. Já a partir desta segunda-feira, a loja terá um canal direto para receber aplicativos desenvolvidos, chamado Publish.Ovi.com.

A Ovi Store está alinhada com o projeto Open Screen e com a meta de criar um ecossistema aberto de desenvolvedores e usuários, informou a Nokia. O lançamento da loja virtual complementa a estratégia da empresa que teve início em 2007, com o lançamento do portal de serviços Ovi.

Além da abertura para qualquer desenvolvedor, a Nokia afirma que a loja terá como diferencial o fato de oferecer conteúdo personalizado de acordo com o perfil e a região geográfica do usuário.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Netbooks: maldição ou benção para a indústria?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009, 13h59 - TI Inside

Pesquisa divulgada na quarta-feira, 11, pela IDC trouxe alguns números e traçou um panorama até certo ponto surpreendente sobre o mercado de PCs. Primeiro, os dados confirmam a forte desaceleração nas vendas de computadores no quarto trimestre de 2008. Além disso, as vendas de processadores caíram 11% ano sobre ano, enquanto as receitas recuaram 22%. Empresas como a Intel, AMD e NVidia já haviam confirmado o estado lastimável do negócio de PCs, com a queda de dois dígitos nas receitas relatada nas últimas semanas.

Um artigo publicado pelo jornal americano New York Times, que analisa o impacto provocado no mercado com a chegada dos laptops ultracompactos de baixo custo – os chamados netbooks –, mostra que, com exceção do processador Atom, que equipa esses computadores e tem tido boa demanda, as vendas de chips para PCs caíram 22% ano sobre ano.

Segundo a IDC, os netbooks têm se revelado um equipamento popular e com boa taxa de vendas, hoje muito afetadas pela redução da demanda num ambiente de recessão, mas ao mesmo tempo têm pressionado as margens de lucro e roubado vendas de outros segmentos de equipamentos. A consultoria constatou que a maioria das pessoas está comprando netbooks para complementar seus laptops em vez de substituí-los, o que fez com que se tornassem um negócio extra para os fabricantes.

Mas o estudo observa que a baixa margem de lucro proporcionada pelos netbooks tem cobrado uma espécie de "pedágio" dos fornecedores de chip e de software. A Microsoft, que vende o Windows XP com desconto para netbooks, sofreu sua primeira queda na receita do Windows no último trimestre de 2008, devido, em parte, à baixa margem do software destinado a esses sistemas. O Atom também tem retornado um lucro bem menor para a Intel do que os chips normais para laptops.

O entusiasmo do consumidor com os netbooks também se transformou em um problema para a NVidia, que tenta incentivar os usuários a atualizar seus sistemas para o uso de aplicações gráficas, sob o argumento de que não irão encontrar um chip rápido para processar gráficos num netbook. Mas, ao que parece, essa campanha não tem surtido efeito para a empresa. As vendas da NVidia registraram uma queda de 60% no último trimestre de 2008, para US$ 481 milhões, ante US$ 1,2 bilhão obtido no mesmo período do ano anterior.

Mais preocupante ainda para a indústria, segundo o estudo, é que além de quebrar a economia dos PCs, os netbooks têm abalado também a política de software para PCs dos fornecedores. O Linux tem demonstrado ser uma escolha muito popular de sistema operacional em netbooks. Empresas como a HP não tem poupado esforços para customizar o Linux em seus sistemas. O HP 1000 Mini-Mi Edition, por exemplo, realmente funciona em uma versão modificada do Ubuntu, sistema operacional baseado em Linux.

Apesar do “susto” inicial das empresas com o impacto causado pelos netbooks no mercado, a IDC avalia que o interesse crescente do consumidor por esses computadores vai fazer os fabricantes de software e PCs buscarem novas abordagens para esses sistemas, cada um esperando se diferenciar no mercado. Isso deve alterar também o padrão atual de laptops e PCs e beneficiar, em última análise, os consumidores.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Unilever intensifica programa de redução de custos e padronização de sistemas

Londres - Empresa economizou 1,1 bilhão de euros com programa que prevê a padronização dos processos de negócios e da plataforma tecnológica.

Por IDG News Service/Reino Unido
06 de fevereiro de 2009 - 11h52

A fabricante de bens de consumo Unilever promete intensificar seu programa de redução de custos e padronização dos sistemas de tecnologia da informação.

Segundo Paul Polman, CEO da companhia, “as mudanças que já foram feitas fortaleceram nossos negócios e deixaram a empresa bem posicionada para enfrentar os desafios do futuro”. De acordo com o executivo, os esforços para reduzir gastos vão aumentar.

A empresa conseguiu economizar 1,1 bilhão euros por meio do programa One Unilever Plan, que promoveu melhorias organizacionais e na cadeia de suprimentos. As ações incluem um plano global de padronização da tecnologia usando plataforma SAP.

O programa está promovendo a padronização dos processos de negócios nas três regiões de operação da Unilever: Américas, Europa e Ásia/AMET (África, Oriente Médio e Turquia). Um acordo com a SAP, feito em 2007 pelo CIO Neal Cameron, prevê a mudança de toda organização para uma plataforma comum de TI.

De acordo com a empresa, grandes progressos foram feitos para simplificar os negócios, inclusive a integração de diferentes unidades em cada país e a formação de organizações multinacionais, o que está possibilitando tomadas de decisão mais rápidas e maior eficiência nas operações.

A empresa divulgou, na quinta-feira (05/02), que obteve crescimento de 7,4% nas vendas do ano passado. O lucro da companhia ficou em 1,14 bilhão de euros, contra 721 milhões de euros no ano anterior.

Durante a divulgação dos resultados, a empresa afirmou que a adoção da plataforma SAP na Europa Ocidental foi concluída. As mudanças promoveram crescimento no Reino Unido e na Holanda.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Redes sociais são poderosas ferramentas de negócio, diz especialista da IBM

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009, 16h21 - TI Inside

A utilização de redes sociais como ferramenta de negócio é uma grande oportunidade para as empresas em todo o mundo. E o seu emprego, seja para aumentar a visibilidade ou reduzir os gastos com marketing, começa a ganhar cada vez mais adeptos entre as empresas.

Segundo Karin Arnold, gerente geral do Telecom Solutions Labs da IBM, as empresas podem usufruir das redes sociais para mudar o seu modelo de negócios, como a relação com clientes e parceiros. Entre as várias oportunidades, a executiva cita que as companhias podem se aproveitar de informações contidas em redes sociais, como Orkut, Facebook, Second Life, para descobrir os desejos das pessoas e realizar campanhas de marketing mais assertivas. "As companhias podem pegar um grupo de usuários como mercados-alvo e fazer campanhas virtualizadas e com gastos menores", analisa Karin, em entrevista exclusiva à TI INSIDE Online.

Outra oportunidade encontrada nas redes sociais, apontada por ela, é o fato de gerarem uma interação com os clientes, o que pode auxiliar no desenvolvimento dos produtos, possibilitando a empresa de colocar produtos mais adequados no mercado.

Segundo a executiva, a abrangência das redes sociais é muito grande, e ao oferecer um portal de comunicação e interação com os consumidores, as companhias geram, por tabela, a fidelização destes. "A utilização de redes sociais pode contribuir com o aumento das receitas", atesta Karin.

Ela ressalta que o atendimento via redes sociais, como Orkut, Secon Life e Facebook, podem, inclusive, substituir as atuais ferramentas de bate-papo (chats). Um case é o de uma rede varejista americana, que se utiliza do Second Life para dar suporte aos consumidores na instalação dos produtos, como uma TV, por exemplo.

Além disso, Karin ressalta que no mundo corporativo é possível utilizar as redes sociais para intensificar e facilitar a comunicação e a colaboração com os parceiros e fornecedores, assim como com os clientes, para a demonstração de produtos e serviços, realização de reuniões e fechamento de negócios, tudo realizado virtualmente.

"Tudo isso traz mais idéias para as empresas e gera mais negócios. As redes sociais otimizam a atuação com as parcerias e agilizam as tomadas de decisões", observa Karin.

Mesmo com o cenário sendo propício para a utilização das redes sociais para incrementar os negócios, as empresas ainda não estão adotando com ênfase essa ferramenta como parte de suas estratégias. Segundo Karin, as companhias estão passando por um processo de entendimento da dinâmica e das reais potencialidades das redes sociais.

"As companhias ainda não entendem como usar os blogs e as redes sociais. Mas estão começando a usufruir dos benefícios desses meios, fazendo campanhas. A tendência é que cresça o número de empresas que se aproveitarão dessa oportunidade para ampliar os negócios", avalia a executiva.

De acordo com Karin, a tecnologia já propicia a possibilidade de utilizar a redes sociais para os negócios, integrando-as com o mundo real, mas existem problemas que atrasam a adesão desses modelos.

Um deles diz respeito a entraves políticos em relação às redes sociais, que em alguns países geram problemas para o uso dessas mídias.

No Brasil, pelo fato das pessoas serem mais comunicativas e utilizarem com mais afinco as redes sociais, a executiva acredita que o uso destes meios pelas empresas pode ter um retorno mais rápido e ser um importante meio de comunicação e colaboração das companhias com seus clientes e parceiros.

Segundo Karin, para obter sucesso na estratégia de utilizar redes sociais nos negócios, as empresas precisam ter um amplo portifólio de soluções, com estratégias adequadas para cada meio. "Assim, conseguirão adaptar suas estratégias com mais facilidade, sendo mais agéis em seus negócios, gerando maiores possibilidades de sucesso e retornos", conclui.